quinta-feira, 8 de julho de 2010

Diário de um capitão sortudo...

É com o coração completamente aberto e sem amarras que dou abertura a este cantinho que a partir de agora será nosso (observação: MUITO NOSSO) e vai abordar principalmente um assunto que assola muita gente: A síndrome do pânico. Só pelo nome, esta famosa síndrome que hoje é o segundo motivo pelas buscas de ajudas psiquiátricas (depois da depressão) causa um medo enorme - e quem viveu ou vive isso diariamente sabe o quão doloroso é passar por isso – provocando assim muitas dúvidas e intrigas na sociedade mundial.

Mas você deve estar se perguntando:

- Porque será que ele está falando sobre este assunto? – Quem ele é... um grande estudioso? Um revolucionário? – Será que é mais algum site que diz que não existe mais cura e que eu vou viver para sempre na dependência de remédios controladores? ... ah, é macumba? Mas e se não for isso, ele vai vir com respostas prontas dizendo que isto é passageiro, um tique nervoso que passa? Quem diabos é essa pessoa que chega assim falando de algo tão doloroso, prometendo tanta intimidade?

Calma, pessoal... Não é nada disso...

Eu não seria capaz de me comunicar assim abertamente se não estivesse plenas convicções do assunto que pretendo abordar aqui. Sei que existem muitos por aí que falam meias verdades, escondendo-se atrás de interesses que julgam maiores do que a transparência dos bastidores mais belos e renovadores dos seres humanos.

Mas estes hipócritas esquecem que todos, eu digo TODOS nós temos o direito de saber a VERDADE e continuar cumprindo a nossa missão aqui, e que o verdadeiro sentido da vida é a EVOLUÇÃO constante neste plano em que vivemos. Me refiro a evolução em todos os cantos de nossa vida, principalmente o transpessoal, que é o nível que transcende a nossa alma e que abre a porta para o nosso auto conhecimento - trazendo assim a felicidade plena e eterna com as pessoas mais importantes deste universo: TODOS OS SERES HUMANOS.

Desculpem-me o momento de reflexão, mas depois disso preciso dizer realmente o motivo para que neste dia 8 de Julho de 2010 começo a escrever este blog: porque eu VENCI o PÂNICO e ao contrário da vontade de muitos por aí, hoje eu posso afirmar: ele tem CURA, SIM!.

Vocês leram isto? A SÍNDROME DO PÂNICO TEM CURA. E ela não necessita de nenhum milagre ou força sobrenatural para ser vencida...

E que além de ter cura ela faz parte de um processo maravilhoso dentro de nós: a abertura para uma RENOVAÇÃO. Uma renovação que por falta de auto-conhecimento e informações verdadeiras levam as pessoas a caírem em fobias comuns, medos, diagnósticos falhos e o pior agravante para esta renovação: o CONTROLE EXCESSIVO... doentio. Principalmente os dois maiores controles: O dos MEDICAMENTOS que não curam e jamais vão curar, e o controle do EGO... que é a criatura egoísta, narcisista e que merece muita porrada para entender que tudo isto é passageiro e faz parte de uma reforma maravilhosa dentro de nós. O pânico (não gosto nenhum pouco desta palavra) não precisa da crise... ele precisa apenas de entendimento e podem acreditar, ele precisa de MUITO AMOR.

(Ufa, que emocionante começar logo assim... lavando a alma)

Para sair dessa e entender todo este processo que estava acontecendo dentro de mim eu tive a ajuda de alguns anjos essenciais na minha vida. E eu pretendo (que Deus me perdoe e dê forças para afirmar esta posição) ser um anjo que vai apresentar aqui relatos pessoais, que fazem parte de vivências e estudos que fiz durante um ano, desmistificando os tabus e respostas prontas e falando de minha maneira como entender, aceitar e renovar a nossa vida a partir dessa experiência.

Parece impossível?

Então peço que se alguém acredita no poder maior e principalmente na existência de um DEUS superior, que pegue bem forte na minha mão e me acompanhe. Porque estamos mais JUNTOS DO QUE NUNCA neste propósito de vida.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Se juntos estamos, extrapolamos o lá e o cá
    Rompemos barreiras...
    Senti medo, você também, mas será que foi nosso?
    Sentimos o medo dos outros, daqueles que procuram estabilidade e não acham, procuram respostas e não acham... Querem ser e não são... Difícil é perceber o que é nosso e o que não é, o que é uma viagem e o que é essencial.
    Tive medo da loucura, apesar de ter experimentado e saber que existe sim sentindo em muitas coisas. Fiquei em pânico, mas entendi que era fase, que não era meu e que podia controlar... No pânico de mim me achei nas pessoas.
    Percebi que as palavras têm força, que estamos aqui de passagem e que o desapego é fundamental.

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